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Aposentadoria: quais são as maiores preocupações das mulheres

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Aposentadoria: quais são as maiores preocupações das mulheres

Custos crescentes com a saúde e o desafio de bancar cuidados de longo prazo inquietam a força de trabalho feminina Outra atração da conferência AgeAction 2022, tema da coluna da última quinta-feira, foi um painel sobre o que as mulheres querem (e temem) na aposentadoria.

Kristi Rodriguez, vice-presidente sênior do Nationwide Retirement Institute, entidade americana voltada para zelar pelos investimentos de aposentados, afirmou que, diante do bônus da longevidade, essa é uma questão que vem ganhando corpo: “elas estão vivendo mais e se perguntam quais serão os desafios que terão pela frente.

Saúde e segurança financeira caminham juntas e 28% temem que os anos que lhes restam superem suas reservas.

Todos nós precisaremos de cuidados no fim da vida.

Isso pode ocorrer de forma abrupta ou gradual, mas é indispensável se preparar”.

Mulher de meia-idade com celular: os custos crescentes com a saúde preocupam a força de trabalho feminina DKatana para Pixabay Pesquisa realizada em março pelo Conselho Nacional do Envelhecimento (NCOA em inglês) mostrava que, entre mulheres aposentadas e que estão se preparando para deixar a força de trabalho, 90% se preocupavam com os custos crescentes com a saúde; 75% se inquietavam diante da perspectiva de arcar com as despesas dos cuidados de longo prazo, quando tivessem alguma limitação física ou mentais; e 41% desejariam ter ajuda para se preparar.

Ao envelhecer descobrimos que a ideia de que gastamos menos depois da aposentadoria não passa de um mito.

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Atribuição essencialmente feminina, o papel de cuidadora também tem implicações na maturidade e velhice.

No levantamento do NCOA, 58% das entrevistadas eram ou tinham sido cuidadoras; 70% afirmavam que tal função se transformara num peso financeiro, porque pagavam despesas do próprio bolso, com frequência em detrimento do seu bem-estar; 26% haviam postergado a aposentadoria por esse motivo; e 56% se afligiam com um horizonte sombrio: o de não ter dinheiro suficiente para viver com conforto.

Entre os planos para o futuro, 52% disseram que reduziriam seu orçamento, e menos da metade tinha algum plano de previdência privada.

No Brasil, 47% das trabalhadoras estão no setor informal, o que quase sempre significa uma velhice de grande precariedade.

Fecho a coluna lembrando que é durante o climatério, que abrange o período entre a pré e a pós-menopausa, que a maioria realmente se dá conta do esforço que deve ser feito para garantir sua segurança financeira.

No entanto, essa é uma fase que pode ser bastante atribulada, já que o declínio na produção do estrogênio provoca uma série de transtornos.

Entre agosto de 2021 e maio de 2022, a femtech brasileira Plenapausa coletou dados de mais de 3 mil mulheres, com idade média de 48 anos.

Entre os sintomas relatados, 89% citavam cansaço; 88%, instabilidade emocional; 83%, dificuldade para dormir; 82%, ansiedade ou depressão; 79%, falta de libido.

Como frisei no livro “Menopausa: o momento de fazer as escolhas certas para o resto da sua vida”, é preciso um esforço coletivo para reescrever esse roteiro.


Publicada por: RBSYS

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