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Brasil pode enfrentar 'apagão de professores' em 2040, diz pesquisa

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Brasil pode enfrentar 'apagão de professores' em 2040, diz pesquisa

Desinteresse dos jovens pelas carreiras de licenciatura, envelhecimento do corpo docente e abandono da profissão contribuem para que, daqui a menos de duas décadas, faltem 235 mil professores na educação básica, prevê Instituto Semesp.

Falta de professores é motivada principalmente pelo desinteresse dos jovens na carreira, considerada pouco atrativa Prefeitura de Uberaba/Divulgação Em 2040, haverá o risco de o Brasil enfrentar um "apagão" de professores na educação básica: faltarão 235 mil docentes nas escolas do país, segundo a projeção divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Semesp.

Compartilhe esta reportagem no Whatsapp Compartilhe esta reportagem no Telegram Esse déficit pode ser atribuído ao: desinteresse dos mais jovens - de 2010 a 2020, diminuiu a participação de alunos de até 29 anos entre os calouros dos cursos de licenciatura (queda de 9,8 pontos percentuais, de 62,8% para 53%); envelhecimento dos profissionais da categoria - o número de docentes com mais de 50 anos, que provavelmente se aposentarão em breve, aumentou 109% de 2009 a 2021 (a maioria já exercia o magistério, mas sem o diploma); abandono precoce da carreira, devido aos baixos salários e às condições precárias de trabalho; avanço do ensino à distância na faculdade - nessa modalidade, predominante desde 2016, as taxas de evasão são mais altas (de cada 3 alunos de EAD, um desiste no meio do caminho).

As informações acima tomam como base os números divulgados anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

LEIA TAMBÉM: Mesmo com notas baixíssimas no MEC, faculdades de pedagogia caçam alunos com mensalidades abaixo de R$ 200 Áreas mais prejudicadas Segundo o Inep, as especialidades com maior queda no número de concluintes na graduação, entre 2016 e 2020, foram: biologia (-21,3%); química (-12,8%); ciências sociais (-11,7%); letras (-10,1%); história (-7,5%); geografia (-6%).

Em pedagogia, houve um aumento de 9,8%, motivado provavelmente pela ampliação do mercado de trabalho: desde 2009, a educação infantil passou a ser obrigatória para crianças de 4 anos.

Baixa remuneração De acordo com dados de 2020 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um professor do ensino médio ganhava, em média, R$ 5,4 mil.

É um salário mais baixo do que o recebido por profissionais graduados e empregados no Brasil (R$ 6,5 mil).

Veja abaixo as remunerações médias em cada etapa da educação básica: Professor de educação infantil (creche): R$ 2.

489 Professor de educação infantil (pré-escola): R$ 3.

777 Professor de ensino fundamental I: R$ 3.

810 Professor de ensino fundamental II: R$ 3.

835 Professor de ensino médio: R$ 5.

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Publicada por: RBSYS

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